1 de dezembro de 2016

Pai não tem que estar presente

Eu sou da opinião de que pai não tem que ajudar na criação do filho. Assim como acho que pai não tem que estar presente.

Eu explico. Pai não tem que ajudar, não tem que olhar a criança por vinte minutos, não tem que trocar a fralda dessa vez. Pai é uma função tão importante quanto mãe e por isso ele tem que ter a consciência de que tem direitos e obrigações familiares.

Pai tem que ter iniciativa, tem que aprender a ter prazer de estar na companhia de seu filho, com a presença da mãe ou não. Tem que construir elos, conexões e tem que trabalhar nessa que vai ser uma das relações mais importantes da sua vida, se não a mais importante.

Pai não tem que estar presente, pai tem que SER presente. Não tem que estar lá no dia da apresentação do ballet ou do jogo de futebol. Pai tem que participar, incentivar, amparar e até corrigir se for preciso. Pai não tem que assistir ao crescimento do filho, tem que fazer parte dele. Tem que conhecer, orientar, questionar, auxiliar, desafiar.

Eu tenho a sorte de ter esse pai que reconhece a função dele e que mais que isso, tem uma relação única e inabalável comigo, com a Lala e com o Beto. E acredito que hoje em dia há muitos homens que já entendem esse papel. Que não estão querendo substituir a mãe, mas sim fazer parte da educação do filho.

Uma criança que é criada, cuidada e educada pela mãe e pelo pai cresce com menos preconceitos e com menos machismo. Aprende a desempenhar funções importantes e a tomar iniciativas. Constrói uma relação importante e diferente com cada um deles e isso vai refletir na forma como ela vai criar suas próprias relações com o mundo.

Parabéns aos pais que são realmente pais. E se você é apenas o progenitor e cuidador, está na hora de rever seus conceitos.

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